Em 1977, no litoral do Pará, o Brasil foi palco de uma das investigações mais intrigantes sobre fenômenos ufológicos: a Operação Prato. Conduzida pela Força Aérea Brasileira (FAB), a missão tinha o objetivo de investigar luzes misteriosas que aterrorizavam a população do município de Colares. Relatos de ataques e marcas físicas intrigaram as autoridades e deixaram um legado de perguntas ainda sem respostas.
Os primeiros relatos vieram de moradores aterrorizados que afirmavam ter sido perseguidos e atacados por luzes que atravessavam tetos de cerâmica e deixavam queimaduras ou perfurações na pele. Antônio Oliveira, uma das testemunhas, descreveu o momento em que uma luz desceu até ele como uma “entidade viva”, deixando uma marca em sua coxa e desaparecendo tão rápido quanto surgiu.
A situação chamou atenção nacional, e o então capitão da FAB, Uirangê Holanda, foi designado para liderar uma equipe de 60 homens na investigação. Em quatro meses, a operação coletou mais de 500 fotos e 41 filmes, registrando os fenômenos.
A população de Colares descrevia os eventos com pavor. Uma mulher relatou uma luz que invadiu sua casa e a deixou com marcas no peito. Pescadores fugiam em pânico de luzes silenciosas que os seguiam à beira-mar. As fogueiras se tornaram comuns, acesas por moradores na esperança de afastar os chamados “chupa-chupas”, como eram conhecidas as luzes.
Mesmo os militares envolvidos relataram avistamentos impressionantes, incluindo o próprio Capitão Holanda, que descreveu um enorme objeto voador pairando sobre o acampamento da base. Este avistamento foi um divisor de águas em suas crenças, levando-o a acreditar na existência de vida inteligente fora da Terra.
A Operação Prato foi oficialmente encerrada em dezembro de 1977, com documentos mencionando comportamentos anômalos das luzes, mas sem explicações conclusivas. Anos depois, em 1997, Uirangê Holanda revelou detalhes sobre os avistamentos em uma entrevista. Ele também relatou um encontro pessoal com um ser humanoide, que lhe falou em português com uma voz robotizada, dizendo: “Fique calmo, não iremos machucá-lo.”
Pouco tempo depois da entrevista, o coronel foi encontrado morto, em circunstâncias que levantaram novas especulações sobre os eventos de Colares.
A Operação Prato permanece um dos maiores mistérios ufológicos do Brasil. Os documentos liberados pela FAB e as experiências relatadas ainda intrigam estudiosos e céticos. A pergunta que fica é: o que realmente aconteceu no céu de Colares em 1977?
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